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Uma habitação esplêndida, denominada « Sonho Verde », cercada de um imenso bosque no Bósforo, onde o proprietário de uma cadeia de indústrias texteis vive com sua esposa altaneira, uma « mulher livre » de uma certa idade, e seu filho na idade da puberdade. Um belo dia, todos os empregados, o jardineiro, a cozinheira, o copeiro... são colocados prá fora, sob suspeita de terem testemunhado a tendência à perversão do único filho da família. Sirma, a jovem serviçal refugiada na mansão desde sua infância e tratada quase como uma faxineira está entre eles. Mas ela tem um privilégio : ela não foi colocada prá fora, au contrário, casou-se com um dos antigos jardineiros da mansão, um veterano. Uma viagem de trem, de quase 20 horas, e eis que Sirma se encontra em uma casa onde uma lápide, já preparada, mas, sem a data da morte escrita, jaz no quintal. Esta é a casa do velho jardineiro, num bairro de uma cidade longínqua na Anatólia. Essa jovem istambulina, seria ela bem-vinda a esse canto perdido ? Adaptaria-se a esse novo lugar, ou estaria no fundo de um precipício dentro do qual uma série de infelicidades a esperam ? Por exemplo, um velho marido mórbido com os pés na tumba... Insatisfação sexual e social.... Sendo observada por todos, sentir–se escrutinada pelos olhos de quem a rodeia... Os sentimentos rejeitados... Conseguiria Sirma suplantar tudo isso ? Ou um fim fatal a esperava ? Um dinamismo trazido pelo uso de três espaços diferentes e três narradores diferentes... Uma análise social muito bem feita a partir do indivíduo... Assim como uma torrente de sentimentos que nos levam imediatamente à « Janela para o Vinhedo » |
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JANELA PARA O VINHEDO Roman |